Tudo em Familia...

A WWE, como toda grande empresa, possui seus funcionários, consultores e colaboradores independentes. Porém, uma coisa bastante visível nos shows e nos corredores da empresa é o domínio de famílias inteiras no ramo do Pro-Wrestling. Tudo começa dentro do comando da própria chefia da Federação, pois ela foi fundada por Vincent James McMahon, pai do atual patrão da WWE, Vincent Kennedy McMahon, cuja esposa Linda e seus filhos Shane e Stephanie ocupam cargos importantes na direção do negócio. Shane e Stephanie, inclusive, já foram wrestlers, assim como o próprio Vince. Tudo isso sem contar que Stephanie é casada com Triple H, atual detentor do WWE Championship.

Além dos McMahon, outra família bastante conhecida no mundo do Pro-Wrestling é os Rhodes. Seu patriarca, Dusty Rhodes, pertence ao WWE Hall of Fame devido a todos os seus serviços prestados à companhia. Seus dois filhos ainda estão em atividade: Cody Rhodes pertence ao time Priceless e já foi campeão mundial de duplas por três vezes (uma com Hardcore Holly e duas com Ted DiBiase Jr.); seu outro filho, Goldust, já foi campeão intercontinental e voltou recentemente à WWE, primeiramente no Cyber Sunday como um dos prováveis adversários de Santino Marella, mas acabou de assinar um novo contrato como lutador.

Falando nos Rhodes, chegamos à família DiBiase. Tudo começou com o casal “Iron” Mike DiBiase e Helen Hild, cujo filho Ted DiBiase alcançou a glória com a gimmick do heel “The Million Dollar Man”, sendo três vezes campeão mundial de duplas, uma vez King of the Ring e criador do Million Dollar Championship. Ted, por sua vez, tem seu filho Mike na FCW e seu outro filho, Ted Jr., na WWE, como parceiro de Cody Rhodes e Manu.

Os Guerrero também têm muita tradição dentro – e fora – dos ringues. O grande Eddie Guerrero fazia dupla com seu sobrinho Chavo e era casado com Vickie, que já foi uma lutadora e, atualmente, é General Manager do programa Smackdown.

Porém, a mais famosa e influente família dentro deste negócio, sem dúvida, é os Hart. Seu patriarca, Stu Hart, foi treinador de grandes wrestlers como Chris Jericho, Chris Benoit, Edge, Mark Henry e seus filhos Owen Hart e o grande Bret Hart, um dos melhores no ramo em toda a história. Atualmente eles estão representados na WWE na pessoa da diva Natalya, filha de Jim Neidhart, também membro do clã dos Hart.A imagem de empresa familiar, aparentemente, é tão valorizada pela WWE que os bookers e o próprio Vince McMahon resolveram criar famílias fictícias.

The Brothers of Destruction. Undertaker, por meio de seu ex-manager Paul Bearer, é apresentado, após muitos anos, a seu irmão Kane, que teria sobrevivido a um incêndio provocado pelo próprio coveiro, onde faleceram seus pais. Após muito tempo de feud entre os dois – incluindo dois combates em duas edições da Wrestlemania –, eles acabaram por se reconciliar e formando uma das tag-teams mais fortes e temidas de toda a história, conquistando o título mundial de duplas por três vezes (duas na WWF e uma na WCW, na época do Invasion).

Outra família fictícia muito boa se chamava...La Familia. Era formada pela espinha dorsal dos Guerrero, com Chavo lutando e Vickie como General Manager do Smackdown. Edge se juntou aos dois como noivo de Vickie. Logo também foram incorporados ao clã Curt Hawkins e Zack Ryder, os protegidos de Edge, e Bam Neely, guarda-costas de Chavo. Juntos, fizeram da vida – ou morte? – de Undertaker um inferno (como se ele já não conhecesse o referido lugar).

Atualmente a única real família ativa dentro dos ringues é formada pelos irmãos Matt e Jeff Hardy. Como tag-team foram sete vezes campeões mundiais. Atualmente Jeff, que está no Smackdown, é um dos contenders para o título de Triple H, mas já foi campeão europeu, campeão hardcore e campeão intercontinental; Matt, que está na ECW, é o atual ECW Champion, mas também já foi campeão dos Estados Unidos, campeão hardcore e campeão europeu.Muitos afirmam que a família é a base da sociedade. Mas também pode ser dito que a família também pode ser a base de bons negócios e, por que não, de grandes vitórias.

FIM